terça-feira, 16 de outubro de 2012

Orações, novenas e dízimos pela internet: serviços religiosos chegam ao mundo virtual


A facilidade e rapidez da internet já possibilita que os cristãos possam desde dar o dízimo até participar da campanha ou novena de oração pela rede mundial. Muitas igrejas disponibilizam serviços on line para que os fieis sem muito tempo ou disponibilidade possam utilizar o computador e acessar a igreja de suas próprias casas.
Dezenas de sites oferecem opções virtuais para facilitar o contato dos fieis. Uma delas é a Igreja Evangélica Virtual Deus Todo Poderoso, criada pelo pastor Dagoberto Prata, de Guarulhos, na Grande São Paulo.
Segundo ele, que falou ao Diário de SP, seu único interesse é espalhar o Evangelho. “Não tem nenhum interesse pessoal. Apenas o amor a cada pessoa. Faço essa obra sozinho, sem vínculo com igreja e religião”, afirma. A maior procura, segundo ele, é por aconselhamentos e pedidos de oração.
Também a igreja católica oferece mensagens, área para pedidos de oração e até um serviço virtual para acender velas. O  padre Reginaldo Manzotti, conhecido em São Paulo pelos programas nas rádios Capital e Nove de Julho AM e nas TVs Gazeta e Rede TV!, possui o portal Santuário Virtual de Jesus Misericordioso.
Para ele, a internet pode sim ser utilizada para espalhar as boas-novas do Evangelho. “A internet é uma ferramenta muito eficaz na evangelização. Uma rede do bem”, afirma o padre.
Já a Igreja Universal do Reino de Deus disponibilizou um jeito prático de dar o dízimo, que agora pode ser transferido via redes sociais, mais especificamente o Facebook.
Por meio da página na rede social, que segundo a Universal “é um serviço pioneiro no pais” é possível fazer transações on line de forma segura. Pode-se escolher a opção de pagamento por cartão de crédito ou boleto bancário e também o direcionamento da oferta ou dízimo: para a construção do templo, para evangelização em rádio e televisão, auxiliares do bispo (Edir) Macedo e “voto com Deus”.
A doação mínima é de R$ 20. O sistema é similar às cobranças em jogos e aplicativos do próprio Facebook.
Por Jussara Teixeira

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