As autoridades suspeitam que Magdy Habashi, que foi decapitado, tenha sido vítima de militantes islamistas.
Trata-se do segundo caso de homicídio de um cristão naquela região no espaço de dias, depois de um sacerdote ortodoxo ter sido baleado durante a semana passada.
A região do Sinai tem forte presença de grupos islamistas fundamentalistas. Os atentados a cristãos são uma forma de vingança por parte destes grupos pelo envolvimento dos líderes da comunidade copta no golpe que derrubou o Governo de Mohamed Morsi, que era apoiado pela Irmandade Muçulmana.
O líder dos Coptas ortodoxos, Papa Tawadros II, tomou posição publicamente a favor dos protestos contra Morsi e do golpe militar que o derrubou. Os coptas, como são conhecidos os cristãos do Egipto, queixavam-se há muito tempo de um aumento de perseguição e discriminação durante a vigência do Governo da Irmandade Muçulmana, que venceu as primeiras eleições democráticas no país desde o fim do regime de Mubarak, em 2012.
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